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Unespar entrega relatório final sobre saída do Meta 4
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Após aproximadamente seis meses de reuniões, o Grupo de Trabalho responsável pela avaliação da saída das universidades estaduais do Paraná (Unespar) e do Norte do Paraná (UENP) do sistema de recursos humanos Meta 4 finalizou o relatório com os resultados do estudo. No início do mês o documento foi entregue para a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI).
Para chegar ao resultado apresentado, o grupo dividiu os procedimentos em três eixos. No primeiro, realizou-se um diagnóstico da situação atual quanto à utilização do Meta 4. A conclusão foi de que, tecnicamente, o sistema impossibilita a autonomia das universidades. Entre os vários aspectos negativos, um está relacionado à promoção de servidores prevista em lei.
Na segunda fase, o grupo estudou as necessidades materiais para implantação de outro sistema de recursos humanos. Para tanto, após consulta com as universidades estaduais conheceram o Sistema ERGON que já é utilizado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Após explicações sobre o funcionamento e apresentação de proposta técnica e comercial, identificou-o como o mais adequado para as instituições. Diagnosticando, inclusive, que o estado já possui licença para utilização do mesmo.
O último eixo analisado que contribuiu para a finalização das atividades, tratou das necessidades de pessoal após definir o Sistema ERGON como o ideal para as instituições. A Unespar indicou a necessidade de 11 agentes universitários divididos em oito de nível médio, um de nível médio técnico (informática) e dois de nível superior. Já a UENP diz precisar de 13 agentes, sendo nove de nível médio classe III e quatro de nível superior classe III.
Segundo o pró-reitor de Gestão de Pessoas da Unespar, professor Sydinei Kempa, o relatório apresenta um panorama geral da situação e do que as universidades precisam. “Essa é uma pauta que estava em discussão, porém ganhou oficialidade com a instituição do grupo de trabalho pela SETI. O que apresentamos é o que possibilitará que trabalhemos com mais autonomia, assim como as outras cinco universidades que integram o sistema estadual”, explica.
O grupo de trabalho contou com a participação de representantes da Unespar, UENP, SETI, Casa Civil, Secretaria de Estado da Administração e Previdência (SEAP), do Sindunespar e do Sindprol.