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Calendário acadêmico foi debatido em reunião do COU

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publicado: 12/02/2015 17h44 última modificação: 05/07/2022 08h25
Pró-reitor de Ensino de Graduação esclarece questões sobre o calendário

Pró-reitor de Ensino de Graduação esclarece questões sobre o calendário

Existem na Universidade Estadual do Paraná (Unespar) campi em atividade e outros paralisados. Considerando a situação, o Conselho Universitário (COU) discutiu o calendário acadêmico da instituição na sessão realizada quinta-feira, 10, em Campo Mourão. Uma das deliberações foi pela suspensão do calendário de 17 de outubro a 05 de novembro para o campus de Apucarana e de 17 de outubro a 08 de novembro para os demais campi. As datas referem-se, especificamente, ao período da greve dos docentes.

Além disso, após analisar as três sugestões de calendários divulgadas para a comunidade, os conselheiros deliberaram sobre o período de férias na instituição. Decidiu-se que em janeiro a universidade não terá atividades acadêmicas e o retorno será em fevereiro para finalizar o ano letivo de 2016 com a reposição de acordo com cada realidade local de dias faltantes.

Como explica o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor Mário Cândido de Athayde Júnior, as propostas apresentadas balizaram a decisão do conselho. “A medida é necessária para questões administrativas e para que se tenha o mínimo de padronização entre os calendários, mesmo com as especificidades de cada campus. Os conselheiros decidiram pelas férias em janeiro, sobretudo, para atender as necessidades dos acadêmicos que em grande parte dependem de deslocamento até as cidades com sede da Unespar”, esclarece.

As atividades na universidade estão, aos poucos, voltando ao normal. Os docentes e agentes universitários já aprovaram a suspensão da greve, no entanto os campi de Curitiba I, Curitiba II, Paranaguá e União da Vitória ainda permanecem ocupados pelo movimento estudantil. A desocupação do campus de Campo Mourão foi decidida em assembleia na última sexta-feira, 11.

O reitor da Unespar, professor Antonio Carlos Aleixo, destacou na sessão do COU que reconhece o movimento de ocupação como social e as manifestações legítimas em todos os campi. Disse ainda que “a reitoria rechaça as manifestações públicas que criminalizam ou desmoralizam as pessoas em função das ideias que possuem”.