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Campus de Paranavaí retoma atividades na segunda-feira, 23

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publicado: 12/02/2015 17h44 última modificação: 05/07/2022 08h24
Campus de Paranavaí volta a ter aulas na segunda-feira, dia 23

Campus de Paranavaí volta a ter aulas na segunda-feira, dia 23

Com as atividades acadêmicas paralisadas desde o início da semana, o campus de Paranavaí da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) retomará os trabalhos na próxima segunda-feira, 23. A decisão foi aprovada na tarde desta quinta-feira, 19, durante reunião do Conselho de Campus que é composto pela direção de campus e centros, coordenadores de cursos, professores, agentes universitários e estudantes.

Visando a solução dos problemas, a universidade que enfrentava dificuldades para comunicação com a empresa responsável pela prestação dos serviços ao campus já enviou um ofício de rescisão de contrato. Além disso, efetuou o pagamento dos atrasados.

Segundo o diretor do campus de Paranavaí, professor Elias de Souza Junior, a medida possibilitará que uma nova empresa atenda ao campus. “Há uma previsão de que na próxima quarta-feira outra empresa assuma os serviços e disponibilize a equipe para prestar os serviços que necessitamos”, informa.

A Pró-Reitoria de Administração e Finanças (PRAF) esclarece que os atrasos aos terceirizados tem ocorrido em função dos repasses efetuados pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA). “Os repasses acontecem a cada três meses e os valores são insuficientes para o custeio mínimo da universidade. Em média recebemos R$ 500 mil por mês para o custeio. O ideal seria R$ 1,5 milhão por mês para o mínimo considerando ainda as ações programáticas de ensino, pesquisa e extensão”, afirma o pró-reitor, professor Rogério Ribeiro.

De acordo com levantamento da PRAF, a Unespar necessita mensalmente de R$ 100 mil para o pagamento do Pasep dos servidores; R$ 100 mil para o pagamento de estagiários; R$ 150 mil para as contas de água, luz e telefone; R$ 390 mil para as empresas terceirizadas e R$ 120 mil para aluguéis. Além disso, não estão inclusos os valores para aquisição de materiais de consumo, limpeza, entre outros.

Diante da situação, Ribeiro salienta que é inevitável a paralisação dos serviços. Como expõe, o campus de Apucarana também enfrentou problemas com a empresa terceirizada e já fez ofício cancelando o contrato. Na próxima semana, uma nova empresa realizará a seleção dos funcionários que auxiliarão nas atividades do campus. Já nos demais campi, o pagamento dos terceirizados está no limite previsto pelas cláusulas contratuais.