A diretora geral do Campus de Curitiba II/FAP, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Noemi N. Ansay, participou de maneira remota, no dia 6 de dezembro, do Painel 2 Diálogos Sem Fronteiras: Reflexões Conjuntas de Portugal e do Brasil, com a conferência “A Perspectiva da Educação Inclusiva no Brasil: desafios e possibilidades”, dentro da programação do evento Inclusivo’2024 – Incluindo, com pré-conceitos excluídos, promovido pela Escola Profissional de Aveiro, em Portugal.

A primeira tertúlia teve como tema “Contextos de aprendizagem exclusivos na escola de todos”, e contou com diferentes especialistas na área da Educação Inclusiva e apoio do Pessoas 2030, Portugal 2030 e União Europeia.

O ciclo de tertúlias foi dedicado à Educação Inclusiva e os temas abordados foram saúde mental, bullying, psicomotricidade, educação inclusiva e a integração de alunos estrangeiros.

 Os pontos discorridos pela professora Noemi foram bem abrangentes: Formulação e implementação de políticas públicas voltadas a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva; Gestão escolar e comunidade escolar; Práticas pedagógicas: atendimento educacional especializado; Plano de ensino individualizado; Desenho Universal de Aprendizagem (DUA) - (engajamento, representação, ação e expressão); Profissional de apoio; Professor especializado (ensino colaborativo); Intérpretes de línguas de sinais e apoios e parcerias com associações de pessoas com deficiência, sociedade civil, coletivos, movimentos sociais e famílias.

Segundo Noemi, atualmente, Brasil e Portugal discutem temas relacionados a educação inclusiva e se aproximam no debate em prol da educação como um direito de todos(as).

“Portugal e Brasil são países-irmãos com uma história de mais de cinco séculos. Nossas conexões são profundas e atualmente vivenciamos uma relação bilateral profícua, com base em um intercâmbio cultural, acordos comerciais, culturais, educacionais, científicos e diplomáticos. Assim, participar de uma ‘tertúlia’, ou seja, de um encontro com Educadores da Escola Profissional do Aveiro, em Portugal, é uma oportunidade de trocarmos experiência e divulgarmos o trabalho que fazemos na Unespar e no Mestrado Profissional em Educação Inclusiva, o Profei”, esclarece.

A diretora finaliza lembrando que as primeiras iniciativas no Brasil voltadas para pessoas com deficiência datam de meados do século XIX e começaram com a criação do Instituto de Meninos Cegos, em 1854, e o Instituto dos Surdos-mudos INES, em 1857, por iniciativa do governo imperial.