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Mostra Final BIPAC 2024 da Unespar destaca a Arte e a Cultura valorizando a diversidade e criatividade

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por Leticia Bertoli publicado: 26/11/2024 14h32 última modificação: 26/11/2024 14h32

Nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, Curitiba foi palco da Mostra Final da Bolsa de Incentivo à Produção Artístico-Cultural (BIPAC) da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), destacando a criatividade e o talento dos estudantes bolsistas. Realizada na Biblioteca Pública do Paraná e na Casa Hoffmann, a Mostra contou com uma programação diversificada que abrangeu áreas como Audiovisual, Artes Visuais, Literatura, Memória e Patrimônio, Música, Performance e Teatro.

A cerimônia de abertura, ocorrida na manhã do dia 18 de novembro, na Biblioteca Pública do Paraná, contou com a participação de figuras representativas da universidade. A diretora de cultura da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec), Marcia Moraes, iniciou os trabalhos parabenizando e agradecendo a todos os envolvidos. Em suas palavras, destacou que "A Arte e a Cultura são campos do conhecimento que demandam pesquisa e estabelecem pontes com a comunidade. A Arte e Cultura são, por excelência, territórios da sensibilidade e das subjetividades que compõem nossas percepções sobre si, sobre o outro e sobre o mundo, portanto, fundamentais para a construção de uma sociedade mais acolhedora, inclusiva e democrática".

Na sequência, Luciana Leal, do campus de Paranavaí, representando as divisões de extensão e cultura dos campi, trouxe uma reflexão a partir de uma citação de Eça de Queiroz sobre a importância da arte e da cultura na sociedade. Encerrando as falas de abertura, a pró-reitora de Extensão e Cultura, Rosimeiri Darc Cardoso, destacou a relevância da BIPAC, afirmando que "é um primeiro passo da Unespar como promotora da Arte e da Cultura", enfatizando que esta iniciativa marca um início significativo para a instituição no apoio e promoção das práticas artísticas e culturais.

Após a abertura oficial, ocorreu a exibição do documentário "Marmitas da Terra", seguida de um debate com o realizador José Eduardo Pereira e a professora orientadora Fernanda Felix. O documentário aborda temas relevantes como a reforma agrária, a agroecologia e a segurança alimentar, promovendo uma reflexão aprofundada sobre essas questões cruciais. A troca de ideias entre os participantes e o público enriqueceu ainda mais a compreensão dos temas apresentados.

A programação da tarde continuou com diversas apresentações na Biblioteca Pública do Paraná. A partir das 14h, houve a performance musical "No arco do tempo: diálogos entre a Guitarra Elétrica e o Berimbau", apresentada por Isaac Dias, seguida por uma leitura dramática da obra de Bertolt Brecht, “Aquele que diz sim, aquele que diz não”, conduzida por Moryan Gabriel Randig Marques e sua equipe. Janaína de Assis da Silva apresentou "LEMINISKIZADOS: Uma imersão na poesia de Paulo Leminski", explorando a poesia do renomado autor, e Pedro Carregã encerrou as apresentações com a performance musical “Bife à Patafísica!”. As atividades se deslocaram para a Praça 19 de Dezembro, onde Vanessa Vieira de Oliveira conduziu a caminhada-performática "(des)fazendo narrativas, pensar corpo, território e cansaço".

O segundo dia, 19 de novembro, iniciou novamente na Biblioteca Pública do Paraná com a abertura de exposições de três projetos: "Coloridos por natureza", de Bianca Stella; "Futuro ancestral: do grafismo ao grafite", de José Daniel Atreio e equipe; e "RAÍZES OCULTAS: Culturas Indígenas e seus Direitos Humanos", de Ruama Riciery Garcia Torres. Cada projeto oferece novas perspectivas sobre temas como a exploração das cores na natureza, a conexão entre grafismos tradicionais e o grafite contemporâneo, e os direitos humanos das culturas indígenas. Após as apresentações, houve um bate-papo com os participantes, seguido pelo lançamento do livro “A Caixeta Fandangueira”, escrito por Fátima Pires Machado dos Santos.

Na Casa Hoffmann, à tarde, dedicou-se à dança e à performance. As atividades começaram com uma sessão de contação de histórias do projeto "Nhe’enga: sobre viver história", de Ruana Rayra, seguida pela performance "Audiovisual ao vivo: Música Visual em Performance", de Pedro Hayashi Schmal, Guilherme Ritter, Vinicius Doca e Vitor Droppa. João Luis Lacerda da Silva apresentou o projeto "Oficina de Danças de Salão: Estudos das variações das bases de dança", seguido de uma dinâmica de dança prática e interativa. O evento encerrou com a performance "Corporificar dança-cidade-revolta: tentativa número 973 da reinvenção do mundo" de Giovanna Rafaela de Lima (Rafa Novak), seguida de um bate-papo final com os participantes.

A Mostra Final da BIPAC 2024 da Unespar destacou-se como um evento significativo na valorização e incentivo à produção artística e cultural dos estudantes da Unespar, promovendo reflexão, troca de experiências e visibilidade para as diversas linguagens artísticas. Para mais informações sobre a Mostra Final BIPAC e outros eventos, acompanhe os perfis da Proec e da Diretoria de Cultura da Unespar no Instagram.

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