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Projeto no Hospital Universitário de Maringá tem ação da Unespar
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Projeto piloto no Hospital Universitário de Maringá é pioneiro no Brasil
A gestão de resíduos sólidos no Hospital Universitário de Maringá (HUM) tem sido um desafio. Devido ao ambiente hospitalar, são necessários vários procedimentos para lidar com o lixo que é produzido. Na tentativa de encontrar soluções econômicas e adequadas às questões ambientais, o hospital agora conta com o Laboratório de Mudança. O projeto piloto é resultado de parceria que envolve a Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e conta com a supervisão da University of Helsinki.
Embora desenvolvida na Finlândia, na década de 1990, a iniciativa é pioneira no Brasil, sobretudo, pelo fato de ter como foco a gestão de resíduos. As atividades, iniciadas em fevereiro, contam com a participação de dez trabalhadores de diversos setores do HUM que são responsáveis por criar ferramentas e novos conceitos que objetivam impactar o trabalho de todos que fazem parte do hospital.
A professora de Administração do campus de Apucarana da Unespar, Carine Maria Senger, explica que o HUM paga um valor muito alto para o descarte do resíduo contaminado. Esse foi um fator que motivou escolhê-lo para a implantação do projeto. “Adotamos essa que é uma metodologia intervencionista participativa, porque é um tipo de abordagem que busca por transformações no local de trabalho, ou seja, as soluções partem da própria equipe. Trata-se de uma metodologia que tem sido aplicada em diversos setores produtivos, em vários países”, explica.
Quem teve o primeiro contato com a proposta adotada foi o professor da UEM, Marcio Pascoal Cassandre. Como detalha, a geração de resíduos hospitalares e o custo econômico e social gerado por conta do descarte inadequado foi a principal preocupação ao implantar o piloto no HUM. A expectativa, de acordo com o professor, é que consigam economizar com o descarte e possam direcionar o recurso para ações que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, por exemplo.
Carine acrescenta que a iniciativa enquadra-se nas atividades de extensão que são próprias da universidade. “São as universidades públicas, por meio do conhecimento acadêmico, atuando em benefício de um hospital público e, consequentemente, do atendimento da própria comunidade”, completa.