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Projetos de extensão em Paranaguá promovem cursos e capacitação para mulheres

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por publicado: 31/03/2021 21h26 última modificação: 05/07/2022 08h29

Para finalizar a série em homenagem ao Mês da Mulher, trouxemos cinco projetos de extensão do campus de Paranaguá da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) que dedicam as suas atividades a mulheres da comunidade acadêmica e externa à universidade. Confira a seguir.

 

Empresárias do Futuro

Coordenado pelo professor Adilson Anacleto, o projeto Empresárias do Futuro visa orientar meninas jovens e adolescentes ao serem inseridas no mercado de trabalho e/ou no primeiro emprego, através da promoção de cursos. Atualmente o projeto tem a colaboração de seis pessoas, sendo dois estudantes bolsistas e quatro professoras voluntárias.

“Procuramos discutir sobre temáticas relevantes para o mercado de trabalho, por exemplo, em um de nossos encontros orientamos meninos a respeito dos limites que não devem ser ultrapassados dentro do ambiente de trabalho e como devem agir ao ver uma mulher sofrendo assédio e também orientamos as meninas sobre como devem agir em casos de assédio no ambiente de trabalho e em outros ambientes”, conta Adilson.

O projeto surgiu com o intuito de gerar a oportunidade para que jovens universitárias possam lutar com igualdade por uma vaga de emprego. Os colaboradores do Empresárias do Futuro procuram estar em contato com os empresários de Paranaguá, para compreender as necessidades do mercado de trabalho. “Uma dessas demandas que surgiram foi a dificuldade que as pessoas recém contratadas têm de se comunicar. Com isso conseguimos organizar um curso de oratória que atendesse a essa necessidade”, relata o professor.

A equipe que coordena o Empresárias do Futuro tem organizado novos cursos de capacitação para o mercado de trabalho, como treinamento para Excel e também estão estudando a possibilidade de promover um curso de espanhol. Para ficar sabendo dos próximos eventos promovidos pelo projeto, acesse as redes sociais do Empresárias do Futuro.

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Elas por elas: bate-papo sobre literatura de autoria feminina

O projeto Elas por Elas procura gerar visibilidade e espaço para a literatura de autoria feminina, através de encontros virtuais, quinzenais, abertos para a comunidade acadêmica e externa.

O Elas por elas surgiu de um anseio pessoal das professoras coordenadoras do projeto, Jordana Cristina Blos Veiga Xavier e Cris Pagoto, ao se depararem com discursos machistas e patriarcais e perceberem a ausência de mulheres em várias instâncias de poder e instituições públicas. Em outro momento também foram motivadas a desenvolver o projeto, pelo contexto da pandemia e isolamento social, ao sentirem a necessidade de partilhar suas indagações como leitoras e mulheres.

“Acreditamos que o projeto divulga e difunde cultura e arte, especialmente àquelas criadas por mulheres, e colabora para a formação de leitores, em sua dimensão humana e reflexiva, além de contribuir na formação, capacitação e qualificação de profissionais da área da literatura. Também promove divulgação de conhecimentos e de saberes e propicia diálogo entre a instituição e a comunidade em geral”, explicam as coordenadoras.

Atualmente o Elas por Elas conta com a participação de cerca de 25 pessoas. “A maioria dos participantes são mulheres, mas contamos também com a participação frequente de cinco homens”, enumeram as coordenadoras.

 

Couro de Peixe

O Programa Institucional Couro de Peixe, sob coordenação da professora Kátia Kalko Schwarz, atende praticamente só mulheres da região litorânea do Paraná: Matinhos, Paranaguá e Pontal do Paraná. Ativo desde 2007, o programa, que começou como projeto de extensão, utiliza a pele de peixe, que geralmente é jogada no ambiente, em lixo comum ou enterrada, para a confecção de artesanatos, gerando trabalho e renda para a comunidade atendida.

Apesar da pandemia, o Couro de Peixe continua a todo vapor. A professora Kátia conta que teve uma bolsa CNPQ de desenvolvimento tecnológico, inovação e extensão tecnológica renovada, além de uma estudante de Mestrado estar desenvolvendo sua dissertação dentro do programa. Além disso, desde 2013 o Couro de Peixe é citado no Guia Mundial de Curtumes para a venda de pele de peixe.

"A tendência é se tornar um programa a nível estadual", assegura a coordenadora. A ideia é abrir mini-curtumes comunitários em várias regiões do Paraná, com a finalidade de gerar trabalho e renda. O couro gerado pelo programa é certificado e, depois de amaciado, é vendido e utilizado para artesanato pela comunidade atendida pelo programa.

É possível saber mais sobre o programa no Facebook ou pelo site, ainda em construção.

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Gênero e diversidade sexual: debates introdutórios

Por meio de um curso de extensão que trouxe à tona os debates sobre violência de gênero, respeito à diversidade indentitária e de orientação sexual, o Núcleo de Relações de Gênero (Nerg) da Unespar procurou capacitar professores e estudantes para compreenderem as desigualdades dentro de nossa sociedade e poder lutar contra elas.

“A ideia inicial era ensinar a todos sobre esses temas, porque quando trabalhamos com gênero, fazemos um trabalho de conscientização e enfrentamento, com ações que levam, todos os dias, as pessoas a situações de violências, desigualdades e falta de diretos, pois quando enfrentamos a realidade cotidiana, passamos a ter entendimento sobre como isso acontece, para então desnaturalizá-las”, esclarece a coordenadora do curso de Gênero e Diversidade Sexual, professora Kety Carla de March, do Colegiado de História.

A professora Kety Carla já havia trabalhado com um projeto semelhante a esse na Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), em Guarapuava, e desde que ingressou no Nerg, no início de 2020, já queria implementar o curso na Unespar, em Paranaguá. Porém, a ideia de capacitar a comunidade acadêmica surgiu em setembro de 2020, durante reuniões do Nerg, quando começaram a receber diversos relatos de pessoas que nunca tinham discutido sobre gênero e diversidade sexual e que gostariam de entender sobre o assunto.

O curso de extensão Gênero e Diversidade Sexual teve participação assídua de 30 pessoas em seus oito encontros e mais algumas que participavam de forma parcial, sete palestrantes e cinco professores que compunham a equipe organizadora.

A professora Kety Carla avisa que pretende dar continuidade ao curso, mas desta vez abordando temas mais aprofundados, e não vinculando mais aos trabalhos do Nerg, e sim a algum projeto que venha desenvolver.

 

Unati

O projeto Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) foi iniciado em 1999 e busca desenvolver um trabalho voltado ao processo de valorização humana e social e também de resgate da cidadania da terceira idade. Atualmente, a Unati tem cerca de 180 alunos, majoritariamente mulheres.

As participantes desenvolvem atividades físicas, além das áreas de artes, folclore, informática e uma atualização dos conhecimentos. O coordenador das Unati Paranaguá e Litoral é o professor Sebastião Cavalcanti Neto.

Com a pandemia, as atividades têm acontecido de forma online. "Não poderíamos nos afastar dos nossos acadêmicos da terceira idade nesse momento tão delicado”, explica o coordenador. "Os encontros nas aulas virtuais são muito importantes para aproximação dos nossos unatianos e unatianas”, afirma. As atividades pedagógicas da Unati estão vinculadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Até o dia 30 de abril, as inscrições para participar da Unati estão abertas.

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 Por Marina Santos Daum e Paula Fernandes


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