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Projetos desenvolvidos pela Unespar ficam em primeiro e terceiro lugar na 1ª fase do Prime
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Os projetos desenvolvidos por professores e estudantes da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) ficaram em primeiro e terceiro lugares na 1ª fase do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime). Além dessa fase, os projetos passarão por mais três fases até a classificação final, em junho, com um vencedor. Participam 21 projetos de seis Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) com projetos aprovados.
O projeto que ficou em primeiro lugar nessa fase é do professor Fernando Henrique Lermen, do Colegiado de Engenharia de Produção do campus de Paranaguá, em conjunto com os professores Tânia Maria Coelho, Nabi Assad Filho, Sebastião Cavalcanti Neto e Roselis Natalina Mazzuchetti, da Unespar, e José Luis Duarte Ribeiro, Márcia Elisa Soares Echeveste e Paula Kvitko de Moura, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Trata-se de uma película que serve para proteger a fruta e aumentar o tempo de vida útil dela. "Para mim, significa que uma ideia desenvolvida em 2012, iniciada na Unespar, realmente tem potencial de mercado e o nosso foco é realmente chegar até o mercado, a partir de uma startup desenvolvida no Prime", salienta o professor.
"Buscamos parcerias com investidores-anjo para que, com suporte de indústrias e especialistas em food-tags, nos deem suporte para chegar ao mercado final e chegar até a casa do consumidor para, assim, evitar o desperdício das frutas", completa. Para saber mais sobre o projeto, é possível contatar o professor pelo e-mail fernando.lermen@unespar.edu.br.
Já o terceiro lugar nesta fase é orientado pela professora Maria Ivete Basniak. O projeto é resultado do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti) dos estudantes Daniel Jose Kmita e André Felipe Dombrowski, do curso de Licenciatura em Matemática do campus União da Vitória.
Para o projeto, eles desenvolveram dois produtos, materiais construídos com a impressora 3D. Um deles foi é para auxiliar no ensino de divisão de fatoriais e outro no ensino do princípio multiplicativo a alunos cegos. O segundo material foi parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de André.
"Ficamos muito felizes com o resultado da classificação do projeto, pois tivemos um prazo curto para preparar a apresentação e sistematizar as informações sobre o material, tendo dificuldades para a coleta de alguns dados, principalmente devido a suspensão das aulas presenciais, já que nosso material é um material inclusivo para o ensino de matemática a alunos cegos", comenta a professora. "Para a próxima etapa, estamos buscando realizar algumas tarefas com uma aluna cega, para validar o potencial do material para o ensino de combinatória e divisão de fatoriais a alunos cegos", finaliza.
Prime
O Prime é desenvolvido pelo Governo do Estado por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e tem parceria da Fundação Araucária e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Paraná (Sebrae/PR).
O objetivo do Prime é contribuir com o desenvolvimento econômico e social de todo o Estado a partir da transferência dos resultados das pesquisas acadêmicas realizadas nas universidades estaduais para o mercado. A iniciativa está voltada para pesquisadores e titulares de patente. Os profissionais selecionados receberão apoio para viabilizar a sua invenção. Trata-se de um projeto que irá incentivar a cultura empreendedora no ambiente acadêmico.
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