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Proposta da Unespar de Apucarana, ensino de espanhol na rede municipal será implementado a partir de 2020

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publicado: 30/07/2019 16h20 última modificação: 05/07/2022 08h27

A prefeitura de Apucarana anunciou, nesta segunda-feira (29), que a partir de 2020 a rede municipal passará a ofertar o ensino de Espanhol. A decisão aconteceu após proposta apresentada pela direção do campus local da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), pela coordenadora do curso de Letras Espanhol, Amábile Piacentine Drogui, e pelos professores do curso, Enrique Nuesch e Silvana Malavasi, em reunião com o prefeito Junior da Femac. 

“A aprendizagem do Espanhol desde as séries iniciais vai contribuir para a formação intelectual, buscando a construção de um ser humano capaz de compreender o outro e sua identidade linguística e cultural”, defende Piacentine. Para ela, decisão favorece tanto população como comunidade acadêmica, abrindo um campo de trabalho que permitirá que a própria cidade absorva os profissionais formados pela instituição. De acordo com o diretor do campus de Apucarana, Daniel Gomes, desde a criação do curso de Letras Espanhol, em 2013, até o fim deste ano, o curso terá formado aproximadamente 50 professores com alta capacitação para o ensino da língua. 

Conforme explica a coordenadora, a matriz curricular do curso já conta com uma disciplina específica para o ensino de crianças. Agora, com aprovação da lei, congressos e palestras direcionados para o trabalho com crianças estão sendo articulados pelo colegiado. “Nós temos um olhar pedagógico, acadêmico mas também muito humano, que visa transformação, para que nossos alunos de escola pública tenham oportunidades iguais”, complementa. 

Dentre as razões para a implementação do ensino da língua, a professora justifica que o Espanhol é a segunda língua mais falada no mundo, perdendo apenas para o Mandarim. Ela também ressalta o posicionamento geográfico, já que o Brasil faz fronteira com sete países que falam espanhol e o Paraná tem fronteira com o Paraguai, Uruguai e Argentina, atuando no Mercosul. 

A construção da proposta

A coordenadora conta que a proposta começou a ser escrita no ano passado por ela e pelos professores Silvana Malavasi e Enrique Nuesch, com apoio da direção e vice-direção do campus. Uma primeira versão foi apresentada à secretária de Educação de Apucarana, Marli Fernandes, que orientou sobre o que precisaria ser revisto e readequado enquanto política pública e adiantou que a oferta do ensino da língua já era um desejo da prefeitura. 

Após estudos e revisões sobre as questões legais, o grupo realizou uma sondagem e verificou a existência de 32 escolas municipais em tempo integral, com carga horária disponível para que o ensino da língua não implicasse na redução de outras disciplinas. O baixo custo necessário para a prática do ensino foi outro ponto positivo levantado em conversa com coordenadores das escolas. 

A partir da reformulação da proposta, o grupo marcou a reunião com o prefeito, o qual respondeu positivamente ao documento, selando o compromisso da inclusão da língua em âmbito municipal. “Devido às negociações com o Mercosul e a proximidade com outros países latinos, o prefeito já estava receptivo a proposta”, diz Amábile. De acordo com informações divulgadas pela prefeitura, a forma como esse ensino será efetivado ainda será definida, tendo como possibilidade um convênio com a Unespar ou a abertura de concurso público para a contratação dos professores. 

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