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Redesastre reúne pesquisadores para definir ações de 2016
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Rede é coordenada pelo Ceped-PR, ligado à Unespar e à Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil
Incentivar e promover estudos para a prevenção ao risco de desastres no Paraná é o objetivo da Rede Estadual de Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação Tecnológica Voltada à Redução de Riscos de Desastres (Redesastre). Coordenado pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná (Ceped-PR), instituição ligada à Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil e à Universidade Estadual do Paraná (Unespar), a rede realizou a primeira reunião na terça-feira, 8, em Curitiba.
Pesquisadores de 14 universidades e instituições de pesquisa participaram do encontro quando debateram ações a serem desenvolvidas pela Redesastre. Uma das pautas foi a abertura de edital para projetos de pesquisa que abordem a prevenção dos riscos de desastres com as instituições cooperadas. Está previsto o direcionamento de R$ 1,5 milhão, proveniente de parceria com a Sanepar, para atender ao edital no segundo semestre de 2016.
A criação de uma plataforma on-line que congregue a instituição, com recursos do Banco Mundial, também está sendo planejada para breve. Além disso, o Paraná será sede, no mês de outubro, do I Congresso Brasileiro de Redução do Risco de Desastre, que reunirá cerca de 150 pesquisadores de todo o País.
Rede – Para o chefe do Ceped-PR, capitão BM Eduardo Gomes Pinheiro, a Redesastre vem unir forças para minorar os efeitos dos desastres, buscando resolver os problemas existentes nas comunidades paranaenses. “Queremos respostas para questões como o porquê da existência desses desastres, quais são as possibilidades da ocorrência de novos eventos e alternativas para termos condições de melhor informar os gestores públicos que tomam as decisões nessa área”, informa.
A diretora acadêmica e professora da Unespar, Danyelle Stringari, explica que a Redesastre já conta com projetos de pesquisa em elaboração, como um desenvolvido pela Unespar na região portuária de Paranaguá, no litoral paranaense, que envolve a proteção da fauna atingida por desastres tecnológicos, como vazamento de óleo. “Temos também sugestões de instituições de pesquisa que tratam de alternativas para reduzir os problemas que acontecem em vários municípios. São regiões inundadas, que sofrem com eventos como granizo, que impactam na agricultura e no setor de infraestrutura, por exemplo”, afirma.
Aprovação – A coordenadora de projeto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em parceria com a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), professora Irene Carniatto, comenta que a criação da Redesastre abre uma luz para que as universidades possam aliar o conhecimento à prática. “Abre-se uma porta de esperança, porque as cidades estão vulneráveis e com dificuldades financeiras de fazer seus próprios projetos. Com a Redesastre, poderemos alcançar diversos municípios por meio das universidades”, destaca.
O professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Francisco Mendonça, afirma que são diversas as áreas que podem ser beneficiadas com a atuação da Redesastre. “É uma grande oportunidade de integrar instituições e profissionais diferenciados, de todas as áreas do conhecimento, junto à sociedade que é impactada pelos problemas associados aos desastres”, diz.
Presenças – Participaram do encontro pesquisadores da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), da PUC-PR, da Universidade Positivo, do Instituto Simepar, do Instituto Lactec e do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).