Antes da volta às atividades acadêmicas para conclusão do ano letivo, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) está negociando os débitos com as empresas terceirizadas. O objetivo, explica o reitor, professor Antonio Carlos Aleixo, é restabelecer com normalidade os serviços de limpeza e segurança dos campi para garantir o trabalho técnico e administrativo, bem como retomar as atividades acadêmicas conforme previsto no calendário da instituição.

De acordo com levantamento da Pró-reitoria de Administração e Finanças (PRAF), a universidade acumulou R$ 1,2 milhão em atrasos com terceirizados referentes ao ano de 2015. No entanto, um trabalho conjunto está em realização para solucionar a situação. Do total, R$ 250 mil já foram pagos e na próxima semana outros R$ 350 mil serão repassados para o pagamento das empresas que atendem os campi.

Os campi de Paranaguá e Paranavaí são os únicos em que os serviços terceirizados foram paralisados totalmente. Com o pagamento parcial da dívida, em Paranaguá a empresa já retomou as atividades e em Paranavaí volta na segunda-feira, 25. Nesta sexta-feira, 22, a instituição também está em realizando acerto com as empresas que atendem aos campi de Campo Mourão, Apucarana e União da Vitória o que garantirá a continuidade dos trabalhos.

O pró-reitor, professor Rogério Ribeiro, salienta que a expectativa é de até a primeira quinzena de fevereiro pagar os R$ 600 mil restante e liquidar todos os débitos do ano passado. “A reitoria está em contato direto com o governo por meio das secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e da Fazenda (SEFA) e a equipe da pró-reitoria com as empresas tanto negociando a programação financeira dos pagamentos, como na prorrogação de contratos. Temos atuado para viabilizar disponibilidade orçamentária e financeira e dar conta de pagar essas dívidas do ano passado que são importantes para a manutenção da Unespar”, esclarece.

Outro assunto que entrará na pauta de conversas da reitoria com o governo, na próxima semana, é o pagamento de alugueis de prédios que são utilizados pela universidade e seus campi. A pedido do secretário de Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, a Unespar irá oficializar a demanda de aluguéis para que se discuta a questão na SEFA. Os campi de Curitiba I e Paranaguá são os que possuem os casos mais delicados da instituição.