A Política Nacional de Extensão e os desafios da curricularização foi a temática tratada na palestra de abertura do III Seminário de Extensão e Cultura da Unespar (Seunespar), na noite desta terça-feira (22). O palestrante convidado foi o pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Estadual de Goiás (UEG), professor Marcos Antonio Cunha Torres.

Compartilhando as experiências da instituição, da trajetória como docente, pró-reitor e ex-presidente do Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (Forproex), Torres destacou a Constituição Federal como instrumento que marca a necessidade da extensão caminhar indissociável do ensino e da pesquisa nas universidades.

Considerando o período que discute-se a inclusão da extensão nos currículos dos cursos de graduação, o palestrante enfatizou a importância do debate da concepção de currículo que norteia as ações das instituições. “A previsão do Plano Nacional de Educação [PNE] não deve ser apreendida apenas como uma relação numérica de carga horária, mas como um real desafio para a concepção de formação profissional que estamos realizando nas universidades”.

De acordo com Torres, alguns dos desafios da curricularização são o de pensar a extensão não apenas como a disciplinarização; produzir instrumentos de avaliação e acompanhamento das ações; desprender-se da visão “conteudista” e “aulista” do processo formativo e que as instituições estejam disponíveis para os processos de mudanças.

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