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Unespar apoia projeto que difunde a cultura africana por meio de encontros semanais abertos à comunidade
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Todas as quartas e quintas-feiras, das 19 às 22 horas, o campus de Curitiba II/FAP, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), cede seu espaço para os encontros do projeto Laboratório de Africanidades Mandengues, que é realizado pelo Ponto de Cultura do Coletivo Dunyaben, com apoio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Africanidades e do Centro de Educação em Direitos Humanos (Cedh) da Unespar, com incentivo do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP).
O projeto tem como objetivo geral possibilitar que o Coletivo Dunyaben siga sendo, além de um espaço de pesquisa, uma base genuína de formação em saberes africanos compartilhados diretamente da fonte, por mestres e mestras detentores desses conhecimentos. As conversas são voltada à capacitação de percussionistas, dançarinos, arte-educadores e educadores sociais, que atuam com arte e cultura de matriz africana. Na coordenação está a pesquisadora e multiartista Cila Rocha, com a atuação do mestre guineano Djanko Camara, que rege as classes de dança e percussão.
O Laboratório ainda amplia o acesso da população a mestres e referências africanas residentes no Brasil, fortalecendo o empreendedorismo étnico-racial de artistas africanos e sensibilizando o público quanto à importância do protagonismo de mestres e artistas africanos em espaços de decisão e visibilidade.
O projeto, que é gratuito e aberto ao público em geral, conta ainda com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.
O Ponto de Cultura Coletivo Dunyaben, composto por pesquisadores e arte-educadores, dá continuidade a um importante projeto de difusão e valorização das culturas africanas em Curitiba promovendo, semanalmente, estudos teóricos e práticos sobre a cultura tradicional da Guiné-Conacri, país do Oeste Africano com forte legado nas expressões da dança, percussão e oralidade.
Curitiba é considerada a capital com a maior população preta da região Sul do Brasil, conforme apontado no Censo de 2022, com aproximadamente 25% dos habitantes se declarando pretos ou pardos, em que muitos apontam suas ancestralidades e raízes em países e regiões do continente africano. A imigração africana também tem crescido na capital paranaense em comparação com outras capitais brasileiras, que trazem consigo diversidade cultural e novas oportunidades para a cidade. Desta forma, o Laboratório de Africanidades Mandengues, é um projeto de resistência da cultura africana.
Mais informações pelas redes sociais oficiais Facebook.com/coletivodunyaben e pelo Instagram @dunyabe_