A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) investirá cerca de R$ 8 milhões em reformas elétricas nos prédios dos campi de Apucarana, Campo Mourão e Paranavaí. A verba faz parte da Encomenda Governamental (EG) 01/2024 de apoio à infraestrutura das Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES), destinada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) às IEES, a partir de demandas urgentes relatadas por reitores e reitoras.

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Na Unespar a demanda da reforma elétrica está sendo estudada há um tempo, visto que os prédios datam mais de 50 anos de história. Em 2023 houve a contratação dos projetos elétricos dos três campi, assim como a cotação dos serviços. Em Apucarana, será necessário investir cerca de R$ 3 milhões para as devidas adequações. O diretor do campus, Daniel Fernandes, esclarece que antes as manutenções aconteciam de forma “reativas e nunca com uma característica preventiva igual essa que está sendo feita agora. Nunca foi feito um estudo, nunca foi feito um projeto encampando toda a área do campus. Portanto faremos uma atualização da rede elétrica”.

Para o campus de Campo Mourão, será destinado cerca de R$ 2,5 milhões com a mesma finalidade. Conforme descreve o diretor, João Marcos Avelar, será feita uma reestruturação total no sistema elétrico da sede do campus. “Nosso prédio tem 52 anos, não temos uma subestação elétrica. Ao decorrer dos anos, foram feitos vários arranjos no campus, tais como blocos novos. Outro fator a ser levado em consideração é que, antigamente, não havia um número tão alto de ares-condicionados e equipamentos eletrônicos. Isso levou o sistema elétrico à capacidade total e qualquer incremento na energia pode ocasionar um incêndio, colocando em risco a vida das pessoas e o bem público. Foi por isso que já há dois anos, quase três anos, nós iniciamos esse processo de identificação dos problemas”, esclarece.

Em Paranavaí a situação é semelhante aos demais campi. A diretora, Maria Antônia, expõe ser uma demanda repassada a ela, desde que assumiu a gestão. “Logo no início foi relatada a dificuldade com a questão de muitas quedas na nossa rede elétrica, prejudicando as salas de aula, com a queima de equipamentos”. Ao constatar essa urgência, a diretora solicitou o diagnóstico de um engenheiro, contratado pelo campus “foi então que descobrimos que nossa rede elétrica estava com diversas ligações sobrepostas. O fator mais preocupante é que nosso campus é composto por diversos prédios da década de 70 e desde então, nunca foi feita uma reforma na rede elétrica”, relembra Maria Antonia.

A reitora da Universidade, professora Salete Machado Sirino, ressalta a relevância do levantamento das necessidades destas reformas para o funcionamento adequado da rede elétrica e, sobretudo, para a segurança da comunidade acadêmica.

Para que a reforma elétrica nos campi aconteça, está prevista a abertura de editais de licitação, entre agosto e setembro deste ano, em que empresas que se encaixem nas devidas orientações, poderão se candidatar, concorrer, e desenvolver a obra.