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Unespar supera média estadual e compõe equipe de gestão com mais mulheres
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O número de mulheres docentes da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) é maior que a média das Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Estado. De acordo com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento (Progesp), 52,2% dos docentes da instituição são mulheres. A média estadual, segundo a Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), é menor: 50,9%.
Os números em relação aos agentes universitários da Unespar também mostram uma maioria feminina trabalhando na Universidade, com 50,86% de mulheres. Para a pró-reitora da Progesp, Maria Perpétua Abib Antero, esses dados demonstram que “as mulheres se sentem encorajadas a concorrerem de forma igualitária com os homens, pois a seleção de servidores acontece por concurso público, onde não há distinção de gênero. Isso incentiva outras mulheres a se interessarem em seguir nas carreiras de professoras e agentes”.
A reitora da Unespar, professora Salete Machado Sirino, destaca que “as vozes femininas ecoam no ambiente acadêmico por meio do trabalho docente e administrativo, deixando marcas importantes na transformação educacional de nosso país”. Sirino ainda ressalta que o trabalho dessas grandes mulheres “nos deixaram e ainda deixam um legado de luta e de conquistas por direitos de igualdade”.
Dentre as sete IEES do Paraná, somente a Unespar e a Universidade Estadual do Norte Pioneiro (Uenp) têm mulheres ocupando o cargo de reitora. “O fato de termos uma mulher no cargo de reitora da Unespar é o fruto desse trabalho de nomeação de mulheres em diferentes cargos de chefia nos últimos anos, fazendo com que os servidores se sentissem confiantes de que o trabalho era possível ser bem executado independente do gênero de quem estava concorrendo”, comenta a pró-reitora da Progesp.
Antero afirma que a Unespar não está à frente de seu tempo por conta desses dados, pois ainda faz parte de uma sociedade machista. “Mas estamos sempre buscando desencorajar atitudes de preconceito contra as mulheres e distinção de gênero, para que se sintam respeitadas para mostrar suas habilidades e capacidades”, ressalta a pró-reitora.
Apesar de ser uma universidade muito jovem, Sirino considera que ter a Reitoria ocupada por uma mulher é um exemplo da emergência de uma nova geração de mulheres. "Mulheres que quebraram o tabu de que ciência e tecnologia eram campos exclusivamente masculinos”, finaliza.
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