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Você sabia que a Unespar tem um projeto que faz a revisão dos currículos de ensino da arte digital no Brasil dos últimos 10 anos?
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É o projeto de pesquisa Ensino da Arte Digital: dos Multimeios para a Arte EletroDigital, criado no início deste ano e com prazo de finalização em dezembro de 2023. O projeto é individual e tem como coordenador o docente Jack Holmer, do Centro de Artes, do colegiado em Artes Visuais (bacharelado), do campus de Curitiba I/Embap. O público-alvo do projeto, segundo o docente, são professores/as e historiadores/as da arte.
Holmer explica que o projeto tem por objetivo revisar os currículos de ensino da arte digital no Brasil dos últimos 10 anos, mas com destaque para o ensino desta área, seu desenvolvimento e mudanças curriculares nos campi de Curitiba I/Embap e Curitiba II/FAP, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
A motivação para a ideia do projeto ocorreu depois que o docente entrou na antiga Escola de Belas Artes (Embap), atual campus de Curitiba I/Embap, em 2012. Com o passar do tempo, Jack pensou “em fazer um apanhado das mudanças curriculares e como o ensino das Artes, que tem suporte eletrônico e digital, mudaram nesta última década”.
Holmer detalha contando que entrou na cadeira de poéticas tecnológicas do campus, em 2012, no concurso para pegar a disciplina de Multimeios e, atualmente, ela se transformou na disciplina de Arte EletroDigital, “pensando em ensinar os/as alunos/as sobre toda arte que tenha suporte eletrônico e digital”, revela.
O coordenador esclarece que “o trabalho finalizado será disponibilizado em dezembro deste ano, e trará as ementas e conteúdos trabalhados nos currículos a partir de 2012, época em que a disciplina de Multimeios trabalhava questões das tecnologias contemporâneas, e como foi sua transformação, para em 2018, mudar para a disciplina de Arte EletroDigital. O interessante é acompanhar a evolução do campo das Artes nos últimos 10 anos e como a Unespar consegue absorver estas mudanças e transformar em conhecimento transmitido para estudantes”.
De acordo com Holmer, existem outras disciplinas semelhantes no Brasil e a pesquisa também vai buscar em outras universidades, “para fazer uma comparação de como é o ensino da arte digital no Brasil.”
No ano que vem, Holmer conta que sai de licença capacitação do doutorado que faz, com o intuito de terminar os dois últimos anos restantes na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, na área de Design, Arte e Tecnologia. “O projeto também será uma contribuição para quem assumir as disciplinas que leciono, a pessoa vai ter uma noção de onde veio a disciplina, origens, currículo e mudanças até a estrutura atual”, conta.