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Comissão Universidade para os Índios tem nova coordenação

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por Denise Ligmanovski publicado: 06/10/2022 15h36 última modificação: 06/10/2022 15h36

Eleita no dia 29 de setembro, por unanimidade, a nova coordenação da Comissão Universidade para os Índios (CUIA), de caráter permanente e interinstitucional, tem a finalidade de viabilizar aos povos indígenas, o acesso, permanência e conclusão nos cursos de graduação das Universidades públicas do Estado do Paraná.

Na composição, temos na coordenação a professora Dulcinéia Galliano Pizza, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar); na vice-coordenacão a professora Ivana Freitas Barbola, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e, como secretária, a professora Deborah Cristina Oliveira da Costa, também da Unespar.   

É a primeira vez em que a Unespar faz parte da coordenação colegiada da CUIA, o que permite um trânsito melhor entre as demais Universidades.                                                                           

De acordo com a portaria da Superintendência da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (SETI), cada mandato equivale a um ano e pode ser reconduzido por mais um ano.

Segundo a nova coordenadora, professora Dulcinéia Galliano Pizza, as eleições são feitas por toda a CUIA do Estado. Os/As reitores/as de cada Universidade designam três membros para a CUIA estadual e esses fazem parte da CUIA que reúne todas as Universidades Estaduais e a Federal. Ainda, dentro das universidades estaduais, existe a CUIA local, designada pelo/a diretor/a do campus ou pelo/a reitor/a, que tem o número de membros equivalente ao número de cursos nos quais os/as estudantes estão matriculados.

O objetivo da CUIA é manter o programa para a entrada de estudantes nos cursos de graduação das Universidades Estaduais e também a permanência desses estudantes no ensino superior até a conclusão dos mesmos. Outro foco da gestão colegiada é trazer representantes indígenas, sejam lideranças ou estudantes indígenas, para participarem das decisões da Comissão.

Dulcinéia explica que o programa determina seis vagas anuais para cada instituição de ensino superior do Paraná: “são vagas a mais que o programa de estado promoveu para viabilizar a entrada de candidatos/as indígenas. As seis vagas são ofertadas desde o início do programa, diferente da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que participa do vestibular indígena, mas a disponibilização de vagas é diferenciada”.